terça-feira, 21 de junho de 2011

Wipeout

Tive que parar a meio porque já não aguentava de tanto rir. Preparem-se para deitar um pinguinho!

Dia 2

No segundo dia fomos bem cedinho para a Torre Eiffel. Já lá estavam 50.000 pessoas, pois concerteza. Nas três horas que por ali estivemos, passaram por nós 200 senegaleses, de 30 em 30 segundos, a tentar vender pequenas torres ou lenços maravilhosos de alta griffe, passaram-nos à frente na fila (não escandalosamente, mas como quem não quer a coisa), apareceram as minhas velhas amigas dores de costas, enfim, de tudo um pouco. A meio da espera, olhamos para o placard por cima do guichet e diz que o topo está fechado devido a congestionamento.... Só me apetecia subir a torre em escalada e mandar aqueles animais desampararem a loja. Mas não. O sofrimento foi atroz. Chegados ao guichet, a esperança desvaneceu e só comprámos bilhetes para o segundo piso. Juro por tudo que só me apetecia chorar. 3 horas para ir ao segundo piso... Segundo piso, se estiveres a ler isto, não é nada pessoal... Lá fomos para mais uma fila: a do elevador. E depois no segundo piso, mais uma fila, mas esta das boas: bilhetes para o último piso! HOORAY!!! Lá subimos, todos armados em bons! A vista é espectacular, é de tirar o fôlego ao mais céptico. Lindo lindo, de tirar milhares de fotos!




De seguida fomos para um museu que tem um jardim vertical na fachada, chamado Quai Branly. Entrámos só para se fazer um xixi, morder o ambiente e andor.


Fomos andando até à maravilhosa Ponte Alexandre III, fomos em direcção a Notre Dame (só passámos de rajada... É linda.......) e para descansar finalmente, sentamo-nos à beira do rio, onde comemos uma bucha, bebemos uma cola e conversámos, sem pressas, com Notre Dame à vista :) Tão bom!




Já exaustos, demos corda aos sapatos e fomos até aos Jardins do Luxemburgo. Mais uma maravilha de Paris, o que dizer? Corro o risco de me tornar repetitiva, mas de facto a cidade não desilude nunca. Mais um sítio relaxante para apenas estar... E no nosso caso, descansar mais um "conhé"!




Árvores rectangulares. Love them!


Eu, já bastante rabugenta das terríveis dores nas costas que me perseguem em todas as viagens, lá continuei a seguir o meu hóme, que só me mostra coisas lindas e me leva a sítio bonitos (LOOOL - apeteceu-me!). Direitinhos ao Quartier Latin, onde se espera sempre grande animação, abancámos numa esplanada onde o menu era a €10. Ora é aqui mesmo que vamos alarvar! Estamos a aguardar a nossa bela papinha quando temos a mais bela visão da viagem: Carolina Patrocínio e Gonçalo Uva. Uau! Desatámos aos gritos, a chamá-los e a pedir um autógrafo!! NOT. Lá foram, ele com os seus 3 metros e ela com a sua anca que dá para albergar uma pequena família.


Já de barriguinha cheia, apanhámos um autocarro para os Bateaux-Mouche. Mais uma p"$a de uma fila.... Incrível. Enquanto estamos à espera, a torre Eiffel começa a piscar com toda a força e ficou o povo todo maluco! Com os bilhetes já comprados, lá nos pusemos na fila (!) para entrar. Decidimos desistir deste barco, que ia cheio de gente muita parva (teen americanos, não por favor) e velhas com o pito aos saltos. Fomos no próximo, que também ia muito a tempo, com gente mais calminha e assim comássim o rio e a vista não iam a lado nenhum. 




Era isto ao longo de todo o rio, mas em muito maior quantidade.


O passeio de barco é giríssimo, tem um encanto especial à noite, porque vemos tudo iluminado e para além disso, temos o bónus de ver a malta aos magotes sentada à beira do rio no mais puro "combíbio"! Só ficam iluminados quando o barco passa, por isso é muito engraçado começar tudo aos gritos a dizer adeus ao barco (a maioria a mandar-nos pra sítios bonitos concerteza!). Muito giro, o ponto alto da viagem de barco! Kidding'... Para mim, e clichés à parte, a parte que me deixou boquiaberta, foi passar por baixo da torre Eiffel. De uma beleza pura. Esmagadinha! 


E lá acabou este dia GIGANTE, mas brutal :D Parece pouca coisa, mas foi um dia esgotante, de tanto andarmos e de tantas filas pela frente. Não deixou de ser um dia maravilhoso!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dia 1

Chegámos a meio da tarde a Paris. Do avião ainda conseguimos ver a torre Eiffel. Depois de irmos para o nosso maravilhoso T0 em Montmartre, 19 m2 de cortar a respiração, fomos jantar com uma amiga - que está lá a viver por uns tempos - numa daquelas esplanadas parisienses maravilhosas. Comemos uma salada norviége, de comer e chorar por mais!


De seguida, já sozinhos, demos um saltinho até ao famoso Moulin Rouge, que é logo ali ao pé de casa! Apinhadinho de gente e com uma fila interminável, deu para sentir a euforia do turista quando chega ao afamado moinho ou não fosse dia da criança (é só mesmo para meter esta bucha!). Pode-se considerar este o dia 0, porque o dia 1 propriamente dito, começou no dia seguinte à chegada. Quando passa das 17h já não conta como dia! 

Ora dia 1, agora sim. Fomos direitinhos aos Les Invalides. Muito bonito, com árvores em cone, muito coquetes, canhões a dar com um pau e uma cúpula maravilhosa em dourado. Daqui andámos por aquelas lindas ruas até ao Champs de Mars, que com vento não é nada agradável meus amigos, aquilo é uma poeirada pegada. Para quem tem lentes de contacto então, é um miminho dos diabos. Mas foi aqui que tivemos a primeira vista para a torre. Eu ia um bocadinho naquela, vou chegar lá e aquela bodega é uma desilusão. Desenganem-se. A torre Eiffel é brutalíssima! Já lá vamos. Começámos a andar para a dita e pelo caminho vemos os turistas (que não nós!) a fazer as figuras mais ridículas a tirar fotos à torre. De tal modo que tivemos que tirar uma foto a este senhor, que estava deveras entusiasmado:


Esta não seria a sua primeira posição e não foi certamente a última.

Fotos e fotos e mais fotos depois (impossível resistir), lá passamos a torre e é uma maravilha. Quanto mais nos aproximamos, mais percebemos a magnitude da coisa e a sua beleza diferente de tudo e unicamente magnífica. Continuámos caminho para o Trocadero, logo em frente, com resmas de turistas histéricos a tirar fotos e senhores, talvez muitos deles senegaleses, pejados de miniaturas de torres Eiffel de mil e uma cores e lenços de "griffe", chatos como a potassa. Siga para bingo a pé (porque somos masoquistas e porque ainda estávamos bem frescos) até ao Arco do Triunfo, que até tem uma Caixa Geral de Depósitos ao pé (achei interessante partilhar). Adorei, é lindíssimo, cheio de pormenores maravilhosos. Não chegámos a subir. Continuámos caminho para os não menos famosos Champs Élysées!


Oh pra ele e para os cabeçudos todos à frente!

Como a malta é pobre, começa a descer a famosa avenida e saca da bela da sandocha e do pacote da batata frita para almoçar no banquinho. Nós e mais uma catrefada de gente, não se preocupem com o mau aspecto desta que vos escreve! 
Eu tenho para mim que quando entramos nos Champs Élysées há um dispositivo que dispara e a maldita música não nos sai da cabeça. É impressionante... Rasparta os franceses.
Fiquei fascinada com O PRÉDIO da Louis Vitton. Um prédio! Só reparei depois de uns segundos de olhar para a fachada. Minha nossa. O raça da avenida nunca mais acaba. Lá chegámos ao fim, onde virámos para o Gran Palais e o piqueno Palais, lindos de morrer também (começo a ser repetitiva, mas é tudo espantoso ali). Desembocámos na ponte Alexandre III, outra maravilha! Percebi então que já tínhamos dado a volta, porque ao fim da ponte estavam os Les Invalides. Oh diabo.... Esta ponte deu cabo de mim, é linda linda linda, com uns pormenores e umas estátuas de tirar o fôlego... 




Daí partimos para a gigantesca Praça da Concórdia, e ali estava ele, imponente, o Obelisco de Luxor.


Brutal! Também fiquei fascinada com a fonte e com os candeeiros. Tudo de uma beleza fantástica. Dá para perceber que fiquei esmagadinha com tudo? Ou ainda não?

Continuámos a nossa já longa jornada (eram só duas da tarde.....) em direcção ao Louvre. O vento continuava a ser um bocado ordinário, mas como estava um calor abrasador, até que deu jeito, tirando a poeira constante no ar. O meu cabelo estava palha, as lentes, cartão e os braços à camionista. Sentamos-nos um pouco à sombra a descansar, para nos prepararmos para a estucha do museu. Eu não sabia, mas a entrada do museu é feita pela pirâmide! Lindo! O mais lindo, foi termos o passe do museu. Foi chegar e entrar! É que Paris é a cidade das filas, não do amor, nem das luzes. Filas. Bichas. Bichas não tanto como em Londres, que há muita bicha à solta, mas filas há mais c'as mães, valha-me Deus.

AMEI as esculturas italianas, já em Itália me tinha apaixonado. São de uma perfeição que não dá para acreditar, sinto-me esmagada a vê-las. Adorei mesmo. Quanto às pinturas, gostei muito de umas quantas, mas nada de especial. A Mona coitada, lá estava, cheia de japoneses à volta... É pequena, mas não tão pequena como pensava. 



Onde está o Wally?...

Acabou aqui o dia. Isto está mmmmmmmmmmmmmuito resumido, porque também não quero maçar os fregueses. Foi um primeiro dia fantástico, cada cantinho daquela cidade apaixona qualquer um.

E assim acabou:


Nada mau hein? :)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Paris

Fonte: Panuci

Tudo o que ouviram falar sobre Paris, todos os clichés, todos os lugares comuns: é tudo verdade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O meu reino por...

um pepino fresquinho nos olhos. Acho que não quero brincar mais ao design...