terça-feira, 31 de maio de 2011

Amélie Poulain

Acabei de rever a "O fabuloso destino de Amélie". Já não via este filme desde a altura em que saiu, penso até que só o vi uma vez. Porquê, não sei. Acabei de me apaixonar mais uma vez pelo filme, mas desta vez tocou-me bem fundo, não sei se é por a idade ser outra. Talvez. Toda a mensagem é de uma delicadeza sublime, é ingénua, parece que estamos a assistir a um conto de fadas dos tempos modernos, com todos aqueles estratagemas da Amélie à mistura. Dei por mim com um sorriso rasgado em variadíssimos momentos, parecia uma criança a ver desenhos animados. Há muito que não me sentia assim a ver um filme. É a magia dos filmes bons e imortais, como este certamente será. Para não falar na delícia que é a banda sonora...

E a partir de 4ª, vou eu fazer o meu filme em Paris :)


segunda-feira, 30 de maio de 2011

O teu riso


Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda

Done

E pronto já está :)


Foi o que se pode chamar o dia perfeito! Correu tudo às mil maravilhas e até o tempo ajudou! Só houve dilúvio e trovoada na altura do almoço, por isso, podia chover este mundo e o outro que a malta queria era comer e beber! 


Agora é descansar, porque 4ª feira lá vamos nós para Paris de la France!






sexta-feira, 27 de maio de 2011

Last day

E aqui estou, nas minhas horas de solteirinha, à espera que o verniz seque, cheia de medo de tocar em qualquer objecto perigoso que me estrague o belo trabalho que a Cecília fez. Sozinha em casa, só consigo pensar numa coisa: será que chove amanhã? Ando há uns dias com este pensamento. Não por ser doida varrida, mas pelas previsões que não mudam, mesmo que vá aos sites de meteorologia de 5 em 5 minutos. Era pedir muito que não chovesse entre as 11h e as 13h, oh xôr S. Pedro? Como é a única coisa que não posso controlar, resta-me tentar não pensar na coisa e anhar em frente à televisão até achar que o verniz já está mesmo seco. Ou seja, lá para as 22h da noite, nunca fiando.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Em repeat

"Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?" "Estás nervosa?"

Juro que nunca mais pergunto a uma noiva se está nervosa. JURO!!!!! 

Estou nervosa por me perguntarem se estou nervosa!!! Jeez.........

quinta-feira, 19 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Post da praxe

Faz hoje 7 anos que benzemos as fitas!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Padrõexinhos

Este é que é o Gonorreias. Sim, estava a falar como ele, tal e qual e ainda dei umas fortes gargalhadas sob o efeito da anestesia. Coisa que não posso fazer agora!

Dentista

Fonte: Google

Estes últimos dias não têm sido nada fáceis. Tudo começou na semana antes da Páscoa, uma dor na gengiva começou a atazanar-me o juízo. Pensei que era mais uma das dores de gengiva, que amanhã passava, mas nunca chegou a passar. Passado o fim-de-semana prolongado da Páscoa e muitos Brufens depois, fui ao dentista. Medo e pânico. Veredicto final: tenho que tirar o siso. Não por o dente estar podre ou qualquer coisa triste do género, mas estava "Incluso", tinha muita gengiva por cima, ou seja, a papinha metia-se ali nos entrefolhos e pronto, sarilho. Esta quarta fui tirá-lo. 4 ou 5 anestesias depois (deixei de contar...), o sr. Dr., por sinal muito simpático e apessoado, uma jóia de uma pessoa, lá me tirou o dente, num abrir e fechar de olhos. "Só isto?" pensei eu, ingénua eu... Depois de me suturar a gengiva com uns 2000 pontos, lá fui eu a falar à Gonorreiras (personagem célebre dos Gato Fedorento), toda feliz e contente porque afinal não tinha sido tão mau! Pessoas más, aquelas que diziam que ia sofrer horrores.... Ora bem, o efeito milagroso da anestesia passou e agora é que são elas.... Algumas dores, bastante atenuadas pelo Clonix e companhia, mas a pior dor de todas é a de não poder comer... EU. Não poder comer. Só posso ingerir líquidos e FRIOS.... O horror. No primeiro dia a fome era tal que comi uma coisa que odeio do fundo do meu coração: maçã assada. Mas meus amigos, uma pessoa com fome, come qualquer coisa para se alimentar e com comprimidos no bucho e sem comida a acompanhar, eu já estava a passar para o outro lado. Sacrifícios.  O que comi desde quarta resume-se a muito iogurte líquido, 3 gelados, a maçã assada que me salvou do badagaio, mousses de limão, sopa fria, puré de batata e um prato de esparregado, o meu jantar de ontem. Se não emagrecer à pala disto, parto a boca a alguém...

domingo, 1 de maio de 2011

Dia da Mãe

A minha é a melhor do Mundo. E a vossa? :)



Fonte: Google