quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dia 1

Chegámos a meio da tarde a Paris. Do avião ainda conseguimos ver a torre Eiffel. Depois de irmos para o nosso maravilhoso T0 em Montmartre, 19 m2 de cortar a respiração, fomos jantar com uma amiga - que está lá a viver por uns tempos - numa daquelas esplanadas parisienses maravilhosas. Comemos uma salada norviége, de comer e chorar por mais!


De seguida, já sozinhos, demos um saltinho até ao famoso Moulin Rouge, que é logo ali ao pé de casa! Apinhadinho de gente e com uma fila interminável, deu para sentir a euforia do turista quando chega ao afamado moinho ou não fosse dia da criança (é só mesmo para meter esta bucha!). Pode-se considerar este o dia 0, porque o dia 1 propriamente dito, começou no dia seguinte à chegada. Quando passa das 17h já não conta como dia! 

Ora dia 1, agora sim. Fomos direitinhos aos Les Invalides. Muito bonito, com árvores em cone, muito coquetes, canhões a dar com um pau e uma cúpula maravilhosa em dourado. Daqui andámos por aquelas lindas ruas até ao Champs de Mars, que com vento não é nada agradável meus amigos, aquilo é uma poeirada pegada. Para quem tem lentes de contacto então, é um miminho dos diabos. Mas foi aqui que tivemos a primeira vista para a torre. Eu ia um bocadinho naquela, vou chegar lá e aquela bodega é uma desilusão. Desenganem-se. A torre Eiffel é brutalíssima! Já lá vamos. Começámos a andar para a dita e pelo caminho vemos os turistas (que não nós!) a fazer as figuras mais ridículas a tirar fotos à torre. De tal modo que tivemos que tirar uma foto a este senhor, que estava deveras entusiasmado:


Esta não seria a sua primeira posição e não foi certamente a última.

Fotos e fotos e mais fotos depois (impossível resistir), lá passamos a torre e é uma maravilha. Quanto mais nos aproximamos, mais percebemos a magnitude da coisa e a sua beleza diferente de tudo e unicamente magnífica. Continuámos caminho para o Trocadero, logo em frente, com resmas de turistas histéricos a tirar fotos e senhores, talvez muitos deles senegaleses, pejados de miniaturas de torres Eiffel de mil e uma cores e lenços de "griffe", chatos como a potassa. Siga para bingo a pé (porque somos masoquistas e porque ainda estávamos bem frescos) até ao Arco do Triunfo, que até tem uma Caixa Geral de Depósitos ao pé (achei interessante partilhar). Adorei, é lindíssimo, cheio de pormenores maravilhosos. Não chegámos a subir. Continuámos caminho para os não menos famosos Champs Élysées!


Oh pra ele e para os cabeçudos todos à frente!

Como a malta é pobre, começa a descer a famosa avenida e saca da bela da sandocha e do pacote da batata frita para almoçar no banquinho. Nós e mais uma catrefada de gente, não se preocupem com o mau aspecto desta que vos escreve! 
Eu tenho para mim que quando entramos nos Champs Élysées há um dispositivo que dispara e a maldita música não nos sai da cabeça. É impressionante... Rasparta os franceses.
Fiquei fascinada com O PRÉDIO da Louis Vitton. Um prédio! Só reparei depois de uns segundos de olhar para a fachada. Minha nossa. O raça da avenida nunca mais acaba. Lá chegámos ao fim, onde virámos para o Gran Palais e o piqueno Palais, lindos de morrer também (começo a ser repetitiva, mas é tudo espantoso ali). Desembocámos na ponte Alexandre III, outra maravilha! Percebi então que já tínhamos dado a volta, porque ao fim da ponte estavam os Les Invalides. Oh diabo.... Esta ponte deu cabo de mim, é linda linda linda, com uns pormenores e umas estátuas de tirar o fôlego... 




Daí partimos para a gigantesca Praça da Concórdia, e ali estava ele, imponente, o Obelisco de Luxor.


Brutal! Também fiquei fascinada com a fonte e com os candeeiros. Tudo de uma beleza fantástica. Dá para perceber que fiquei esmagadinha com tudo? Ou ainda não?

Continuámos a nossa já longa jornada (eram só duas da tarde.....) em direcção ao Louvre. O vento continuava a ser um bocado ordinário, mas como estava um calor abrasador, até que deu jeito, tirando a poeira constante no ar. O meu cabelo estava palha, as lentes, cartão e os braços à camionista. Sentamos-nos um pouco à sombra a descansar, para nos prepararmos para a estucha do museu. Eu não sabia, mas a entrada do museu é feita pela pirâmide! Lindo! O mais lindo, foi termos o passe do museu. Foi chegar e entrar! É que Paris é a cidade das filas, não do amor, nem das luzes. Filas. Bichas. Bichas não tanto como em Londres, que há muita bicha à solta, mas filas há mais c'as mães, valha-me Deus.

AMEI as esculturas italianas, já em Itália me tinha apaixonado. São de uma perfeição que não dá para acreditar, sinto-me esmagada a vê-las. Adorei mesmo. Quanto às pinturas, gostei muito de umas quantas, mas nada de especial. A Mona coitada, lá estava, cheia de japoneses à volta... É pequena, mas não tão pequena como pensava. 



Onde está o Wally?...

Acabou aqui o dia. Isto está mmmmmmmmmmmmmuito resumido, porque também não quero maçar os fregueses. Foi um primeiro dia fantástico, cada cantinho daquela cidade apaixona qualquer um.

E assim acabou:


Nada mau hein? :)

2 comentários:

bf disse...

Venham mais dias ;)

Suz disse...

Mham!

Mais!

:P