segunda-feira, 9 de julho de 2012

Flagelos da sociedade II

As filas de supermercado.

Eu sou uma gente que vai muito a supermercados, que sou. Já fui mais, desde que descobri o mundo maravilhoso do Continente online, mas continuo a ser freguesa no local, porque sou uma pessoa que gosta de escolher a sua fruta e o seu vegetal. Há várias fobias nas filas:

1. Irmão siamês

Não, eu não vos quero sentir a escassos centímetros de mim, bem coladinhos, ali no conforto que é a fila de espera de um supermercado. Sentir o bafo de um estranho no meu pescoço, a não ser que seja o David Fonseca ou um Johnny Depp desta vida, não quero obrigada. Qual é a fobia desta gente que se cola à pessoa da frente na fila? Pensam que vão chegar mais depressa lá à frente? Pensam que a pessoa da frente se vai descuidar a qualquer momento e PIMBAS, já lhe conseguirem passar à frente? Porquê? Vou começar a levar um perfume pacholi e borrifar-me toda com aquilo, pode ser que resulte. 


2. Tapete rolante

Basta dar um cheirinho, ou seja, deixar um bocadinho que seja de tapete à vista, depois de colocarmos o nosso último item que a alminha que está atrás já tem nos braços, quase os 500 itens do carrinho para despejar em cima do tapete, mesmo que só lá caiba um pacotinho de esparguete. E mais: ainda empurram as nossas coisas, assim como não quer a coisa. Qual é o objectivo? Continuo sem entender também.

3.  Anjo protector

Quando estamos a arrumar as coisas nos sacos e ainda nem sequer pagámos, já está a alminha ali ao nosso colo, benzádeus, qual anjo a proteger-nos as costas. Juro que qualquer dia pergunto se me quer pagar a conta ou se quer carregar os meus sacos até ao carro. 

Fonte: Google

2 comentários:

Suz disse...

Tenho um truque que tem dado resultado: quando a fila avança, dou um passo em frente, mas deixo o outro pé no mesmo sítio. É certo e sabido que a alminha vai bater nesse pé, tal é a ânsia de avançar 5cm na fila. Nesse momento, olho para trás com um ar muito espantado e, normalmente, a pessoa pede desculpa. E repito o procedimento.
Em 98% dos casos, já não volta a encostar-se :P

Child of the '90s disse...

Eu também uso o truque mencionado pela Suz... Tenho é mais azar com as pessoas, que comigo não é tão eficiente...
Já me aconteceu um ser com uma tosse persistente a incidir directamente no meu pescoço, estar tão encostado a mim que me estava CONSTANTEMENTE a fazer a mochila escorregar-me do ombro... E nem com o facto de eu a voltar a colocar de forma a que, deliberadamente, lhe acertasse, o bailinho parava... FFFFFFFFFUUUUUUUU