Síndrome pós-férias afecta mais as mulheres
MARIA JOÃO CAETANO
Mudanças de humor, insónias, ansiedade, perda de apetite, nervosismo, cansaço, irritabilidade, tensão muscular, dores de cabeça e até vómitos. Estes são alguns dos sintomas do chamado síndrome pós-férias que, por esta altura do ano, incomoda cerca de 35% da população activa. Mas há grupos que são mais afectados do que os outros: os trabalhadores com menos de 45 anos e sobretudo as mulheres sofrem mais com o regresso ao trabalho, conclui um estudo da Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária.
De acordo com Blanca Novella, porta-voz desta sociedade, as mulheres têm mais dificuldade em regressar à rotina porque isso implica conciliar, de novo, as responsabilidades familiares e laborais. Quanto ao facto de estes problemas afectarem mais os trabalhadores com menos de 45 anos, isso acontece, explica, porque é nesta idade que as pessoas têm mais expectativas sobre o tempo de lazer. Por isso, o regresso ao trabalho é mais doloroso.
Apesar de tudo, "não será uma depressão", explica ao DN a psicóloga Ana Raquel Bastos. "Esta é uma situação indutora de stress porque há uma mudança de ritmos e há uma necessidade de adaptação ou de readaptação ao trabalho", diz esta psicóloga. "Além da regulação do ritmo biológico ao trabalho é normal que haja alguma ansiedade."
Há quem comece a ter os sintomas já nos últimos dias de férias. O sofrimento, no entanto, não dura muito. Regra geral, a síndrome pós-férias não se prolonga por mais que uma ou duas semanas e é ultrapassado sem recurso a ajuda especializada. "As pessoas sabem que este é um momento perturbador mas ao mesmo tempo normal. É esperado que todos trabalhem e as pessoas sabem que têm de cumprir essas expectativas", acrescenta Ana Raquel Bastos.
O problema maior, dizem os especialistas, é que as dificuldades neste período de adaptação podem de certa forma anular os benefícios obtidos nas férias, pelo que convém tomar algumas precauções.
in DN
MARIA JOÃO CAETANO
Mudanças de humor, insónias, ansiedade, perda de apetite, nervosismo, cansaço, irritabilidade, tensão muscular, dores de cabeça e até vómitos. Estes são alguns dos sintomas do chamado síndrome pós-férias que, por esta altura do ano, incomoda cerca de 35% da população activa. Mas há grupos que são mais afectados do que os outros: os trabalhadores com menos de 45 anos e sobretudo as mulheres sofrem mais com o regresso ao trabalho, conclui um estudo da Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária.
De acordo com Blanca Novella, porta-voz desta sociedade, as mulheres têm mais dificuldade em regressar à rotina porque isso implica conciliar, de novo, as responsabilidades familiares e laborais. Quanto ao facto de estes problemas afectarem mais os trabalhadores com menos de 45 anos, isso acontece, explica, porque é nesta idade que as pessoas têm mais expectativas sobre o tempo de lazer. Por isso, o regresso ao trabalho é mais doloroso.
Apesar de tudo, "não será uma depressão", explica ao DN a psicóloga Ana Raquel Bastos. "Esta é uma situação indutora de stress porque há uma mudança de ritmos e há uma necessidade de adaptação ou de readaptação ao trabalho", diz esta psicóloga. "Além da regulação do ritmo biológico ao trabalho é normal que haja alguma ansiedade."
Há quem comece a ter os sintomas já nos últimos dias de férias. O sofrimento, no entanto, não dura muito. Regra geral, a síndrome pós-férias não se prolonga por mais que uma ou duas semanas e é ultrapassado sem recurso a ajuda especializada. "As pessoas sabem que este é um momento perturbador mas ao mesmo tempo normal. É esperado que todos trabalhem e as pessoas sabem que têm de cumprir essas expectativas", acrescenta Ana Raquel Bastos.
O problema maior, dizem os especialistas, é que as dificuldades neste período de adaptação podem de certa forma anular os benefícios obtidos nas férias, pelo que convém tomar algumas precauções.
in DN
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