quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Silver Linings Playbook

Esta semana dei início à preparação dos Óscares. Vou tentar ver o máximo de filmes possível, sendo que tenho uma pequena criatura que quer a minha total e completa atenção. Comecei por este filme e devo dizer que comecei muito bem! É um filme muito fácil de ver e a história agarra logo no início, que é o que se quer. É a história de um homem acabado de sair de uma instituição para doentes mentais (Bradley Cooper) e de uma mulher cujo marido (Jennifer Lawrence) morreu e bem.... quer o destino que se encontrem e se ajudem mutuamente a voltar à normalidade. De uma maneira pouco convencional, as duas personagens principais encontram um no outro o apoio que tanto precisam numa altura tão difícil das suas vidas. O desenrolar dos acontecimentos vai-se misturando com a história paralela dos pais dele (Robert deNiro e Jacki Weaver), saltando entre a comédia e o drama. O argumento deste filme é excelente, a história flui, é cheia de altos e baixos nas diferentes relações das personagens e também nos leva a perceber um pouco melhor as pessoas com doenças como a bipolaridade e o comportamento obsessivo-compulsivo. A cumplicidade dos dois actores principais é notável e ajuda a que este seja um grande filme. Para além do fabuloso argumento, a realização está fantástica. 
Gostei muito e aconselho vivamente.

Bang!

Estou rendida ao Cilit Bang Calcário e Brilho. Tenho um vidro na minha banheira, cheio de manchas de calcário que eu não consigo limpar nem por nada. Vi na televisão o anúncio a este produto e pensei "Bem, vamos lá experimentar. Here goes nothing". Aproveitei que o pequeno iniciou a sua sesta de 20 minutos e mãos à obra. Desconfiada, comecei a limpar e kaput, saíram as manchas todas. Não queria acreditar..... É que já estive de volta deste vidro "n" vezes, com "n" produtos diferentes e ficava sempre igual. Frustrante. Hoje finalmente consegui livrar-me deste pesadelo e já posso dormir descansada!

O porquê deste post? Ajudar donas de casa desesperadas como eu! 

É triste ficar excitada com um produto de limpeza.... Tenho mesmo que voltar ao trabalho.... :P

domingo, 27 de janeiro de 2013

Odisseia (mas agora a minha) - parte II

E ainda há mais a juntar à festa, que me esqueci há bocado: como acordei tarde, mandei logo mensagem à minha mãe, que estava à minha espera às 10h. A mensagem não conseguia seguir e eu pensei logo "Merda do pacote de dados que já me foi todo ao ar, rasparta os jogos do smartphone, filha da mãe!" E depois acordei e lembrei-me que era dia de cair a mensalidade na net. Toca a ir a correr carregar o telemóvel. Abre o portátil, site da CGD, faço o pagamento, vou buscar o cartão dos códigos, abro a carteira, ai meu Deus que não está aqui, já deve andar no meio da papelada, voltei à sala, olhei à volta, voltei à carteira, já estava lá o cartão, fiz o pagamento, recebi a mensagem com o carregamento, tentei enviar o sms, continuava a não dar, desliga telemóvel, liga telemóvel, envia a mensagem, mensagem não segue, escreve nova mensagem e finalmente é entregue a puta da mensagem que nem sequer devia ter seguido, se tivesse levantado o cú da cama mais cedo. Dass.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Odisseia (mas agora a minha)

Hoje fui a um baptizado do bebé de uma amiga minha. Claro que não tive coragem de levar o Panino, seria a primeira vez que iríamos a um evento deste calibre e eu como estava sozinha e ele também anda constipadinho, achei melhor que ele ficasse sossegadinho com a avó. Até aqui tudo bem, ontem à noite tinha deixado tudo orientado e hoje de manhã era só tomar banho e o pequeno-almoço, acordá-lo, dar-lhe o biberão, mudar a fralda e seguir pra bingo. Mas claro que adormeci, para variar, e tive que fazer tudo a correr. Era para sair de casa às 10h e saí às 11h... Depois do bebé entregue, fui a abrir para a Expo. Como achei que não estava atrasada, lembrei-me de, numa rua estreita, passar entre o autocarro que vinha a subir e os carros estacionados (eu ia a descer). Não era a primeira vez que o fazia, mas foi certamente a última. Isto porquê? Parti o espelho de um dos carros estacionados. Claro que parti, por que não? Lá parei o carro. Já estava tudo à porta das lojas a olhar. Eu calmamente fui a uma das lojas, pedi uma folha e um papel e deixei lá o meu número. Uma senhora ainda me foi ajudar a apanhar as coisas do chão e disse "Ai menina, fez muito bem em parar, sim senhora". Depois foi lá um rapaz e disse "O carro é do presidente da junta". Claro que era, que eu não faço as coisas por menos e se partir o carro a alguém, que seja  o de um presidente. Lá segui caminho até à Igreja dos Navegantes. Cheguei meia hora depois, mas ainda consegui assistir ao baptismo do pequeno. Como a batida foi no bairro onde vivem os meus sogros, calculei que eles conhecessem o senhor. Liguei-lhes e o meu sogro diz-me "Sim sim conheço, é muito meu amigo!". Ainda bem, ao menos sei que não vou ser intrujada! Agora resta-me esperar pelo contacto do senhor e saber quanto é a dolorosa.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Toda uma Fanny

Ontem a Child disse-me no Gmail que estavam novamente a cantar na casa (as in Casa dos Segredos) e que já não os podia ouvir e pumba, lá vou eu mudar para o canal 10 para testemunhar a coisa. E deparo-me com isto:

Telefone de Panuci

À primeira vista, uma pessoa fica boquiaberta porque não consegue conceber a ideia de que aquilo não é aquilo que nos está a parecer, ou seja, um cú desnudo. E um cú de Fanny. Durante breves segundos, temi pela sanidade da moça. E lá se rebolava ela, toda contente e aquilo a dar a dar. Se era assim na parte de trás, imagino a parte da frente......


Assustador.

Tempo

Hoje, dia 24 de janeiro, faz um ano que descobri que estava grávida. O que seria uma simples consulta de ginecologia, transformou-se na primeira consulta de obstetrícia. Lembro-me de dizer à Dra. que estava desconfiada e ela, para ter a certeza, fez-me uma ecografia. Nunca me hei-de esquecer da cara dela a acenar que sim e a dizer "Pois, pois está! Cerca de 5 semanas". Eu olho para ela e disparo: "A sério?! 5 semanas? Mas isso foi quando começámos a tentar....". Fiquei naquele momento a saber que era mesmo filha da minha mãe, tal é a facilidade de engravidar nesta família, jesus credo. À saída, liguei ao pai da criança, daquela mancha mínima que tinha visto no ecrã. Ele, na altura em Londres, ficou em choque! De seguida liguei à mana, à mãe, à Bubbles e à Noninhas. Foi a lócura!
E pronto, a partir daí, tudo mudou, cliché ou não, é um facto. Nem acredito que passou um ano desde esse momento, foi mesmo num abrir e fechar de olhos até ao dia de hoje! Enquanto escrevo e aproveito finalmente o sossego, aquela que era uma mancha mínima há um ano, dorme profundamente aqui ao lado, depois de me brindar com o mais espectaculares dos sorrisos. Ao mesmo tempo que aprecio este silêncio, encho-me de saudades de o ter acordado ao meu lado, para a galhofa do costume! 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lufada de ar fresco

Ontem vi a estreia do "Odisseia" com o Bruno Nogueira e o Gonçalo Waddington e este sim, não me desiludiu! Estava com expectativas altas em relação a este tão esperado projecto e no final do programa esfreguei as mãos de contente por saber que vêm aí mais coisinhas boas, todos os domingos. Se me pedirem para categorizar aquilo, diria que é comédia, mas que deixa potenciar o lado dramático dos dois protagonistas. Gosto especialmente dos outtakes que se misturam no meio da trama. Deixaram-me a pensar se serão mesmo isso ou se serão propositados. De qualquer forma, adorei este novo programa e espero ansiosamente pelos restantes. E ter a Belle Dominique não é para todos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sem cavelo

Estar grávida é uma grande chatice, mas até tem uma coisita ou outra positivas. Uma delas é que não me caiu um cabelinho que seja durante a dita. E se me caíam cabelos, valha-me Deus! Ora bem, agora, 3 meses volvidos, começam-me a cair monelhos de "cavelo" de uma maneira que não dá para acreditar... Está-me a cair tudo o que não caiu durante 9 meses. É assustador, mas é natural que assim o seja. Se não soubesse que isto ia acontecer, já estava maluquinha a pensar que tinha para aqui uma doença qualquer medonha e mais não sei quê, hipocondríaca como sou!



Lar Doce Lar

Como tristezas não pagam dívidas e há que tentar pensar em outras coisas que não no marido em Londres, vou falar à minha vasta audiência sobre a nossa ida ao teatro na semana passada. Faz hoje uma semana, estávamos refasteladinhos no Casino de Lisboa a ver o "Lar Doce Lar", com o Mochique e a Rueff. Eu ia com as expectativas em alta e saí de lá um "bocadinho" desiludida... A peça é engraçada mas não passa disso, infelizmente. Eles os dois estão fantásticos, como sempre, e a encenação está brutal, uma vez que os dois dão vida a várias personagens, mas o texto é fraquinho, fraquinho... Tão fraquinho que do meu lado esquerdo tinha um senhor a ressonar (até que a mulher lhe deu um toque para acordar) e do meu lado direito tinha o jeitoso do meu homem a passar pelas brasas... Tinha tudo para ser uma peça muito boa, mas o texto deixa a desejar, na minha opinião. De qualquer forma, é sempre um prazer ver estes dois aos vivo.

Cry Baby

Sinto-me como o tempo. Hoje ele voltou para Londres e eu cá fiquei com o Panino, completamente destroçada por dentro, como sempre. Não há maneira de me habituar a isto e a cada viagem é cada vez pior. O nó na garganta teima em não me deixar (já anda por cá há mais de uma semana) e por muito que tente ser racional, as lágrimas escorrem-me pela cara, não consigo fazê-las parar, só mesmo quando o Panino está acordado. É uma luta constante. Tenho que me esforçar bastante para o fazer, mas não quero que ele me veja assim. E só passaram 7 horas desde que ele saiu de casa. Não me consigo habituar, paciência. Hei-de sempre ficar assim e hei-de sempre andar a sofrer por antecipação durante semanas. 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mais um post sobre a coisa

Agora que já toda a gente se esqueceu, venho eu aqui mandar bitaites.

A Pepa é a típica rapariga afectada que ninguém gosta, só as amigas como ela (e mesmo assim... :P), e que provoca azia a muita gente. Elas existem e contra isso não podemos fazer nada. Também me irrita profundamente a maneira delas falarem e a futilidade que lhes sai pelos poros, mas é assim que elas são. Agora, se a rapariga quer uma mala da Chanel, o que é que nós temos a ver com isso? Eu também gostava de ter uma Birkin, uns Louboutins e uma casa com jardim e piscina. E então? São desejos! Não os podemos revelar só porque estamos em crise?! O que fica bem é dizer "ah é preciso é saúdinha e comida na mesa"... "Pois é, pois é vizinha.... cá estamos....". Não é por gostarmos de ter uma coisa mais extravagante que estamos a gozar com quem passar fome ou quem está desempregado. São desejos, é apenas isso, desejos. Aqui só condeno a marca, essa sim, devia ter feito uma campanha mais limada, mais cuidada diria eu, porque a publicidade de uma marca não é só vista pelo seu target, ainda por cima nos dias de hoje, que chega tudo a todo o lado com a maior rapidez. "Largar" uns vídeos com malta supé afectada e mai não sei quê, não foi propriamente inteligente. O conceito era bom, mas a finalização foi um BOCADINHO ao lado! Na minha singela opinião. Agora, deixem a Pepinha juntar uns trocos para comprar a sua Chanel (sim, até ela tem que juntar dinheiro vejam bem o flagelo!), que eu vou jogando no euro milhões a ver se consigo comprar tudo o que desejo, já que não estou a conseguir juntar trocos nesta altura. Ah e saúdinha para vós todos, caros ouvintes.

No domingo conduzi, pela primeira vez, sozinha com o Panino. Fiz tudo de forma tão automática, que a meio do caminho teimei que não lhe tinha posto o cinto! "OH MEU DEUS, ele não tem cinto, como é que é possível???" pensava eu stressada! Quando parei, estava ele lindamente a dormir e com o cinto colocado. Quando o mê home for para Londres no próximo domingo, vou passar o ovo para o banco da frente, porque já sei que se não for assim, vou passar as viagens todas a stressar estupidamente e desconcentro-me da condução, coisa que não queremos, não é verdade?

Desde que o Panino nasceu que a minha cabeça tem estado a kms de distância do que é actualmente. Para além de me sentir taralhoca, também estou hiper desastrada e só faço asneiras. Ando um bocadinho irritada com este estado da minha pessoa, sinto-me limitada. Não sei se é de estar em casa com o cérebro parado, se é normal nesta fase estarmos mais cansada, não sei. Espero que quando voltar ao trabalho isto vá ao lugar, porque sinceramente não gosto de me sentir tóina.