Sinto-me como o tempo. Hoje ele voltou para Londres e eu cá fiquei com o Panino, completamente destroçada por dentro, como sempre. Não há maneira de me habituar a isto e a cada viagem é cada vez pior. O nó na garganta teima em não me deixar (já anda por cá há mais de uma semana) e por muito que tente ser racional, as lágrimas escorrem-me pela cara, não consigo fazê-las parar, só mesmo quando o Panino está acordado. É uma luta constante. Tenho que me esforçar bastante para o fazer, mas não quero que ele me veja assim. E só passaram 7 horas desde que ele saiu de casa. Não me consigo habituar, paciência. Hei-de sempre ficar assim e hei-de sempre andar a sofrer por antecipação durante semanas.
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