Este pensamento merece um rufar de tambores e um "tchum" no fim para complementar esta puch line! Mas merece também mais um episódio de serviço público: Sexta-feira 13 A origem da superstição A má reputação da sexta-feira na cultura ocidental remonta a tempos muito remotos… aos tempos do Jardim de Éden. Foi a uma sexta-feira que Eva tentou Adão. E foi também no mesmo dia da semana que teve início o Grande Dilúvio. O Templo de Salomão foi destruído a uma Sexta e esse foi também o dia em que Cristo foi crucificado.
Contudo, há quem diga que a maldição da sexta-feira é ainda mais antiga que o Cristianismo. Na Roma Antiga esse era o dia das execuções. Mas em várias culturas pagãs, sexta-feira era um dia de veneração. Quem se dedicasse a actividades mais mundanas não receberia as bênçãos divinas – o que, de certo modo, explica a superstição de não dar início a nenhuma viagem ou empreendimento pessoal nesse dia.
Para complicar tudo, essas associações de índole pagã não terminaram nos primeiros tempos do Cristianismo, que tentou suprimi-las em vão… E se sexta-feira era um dia sagrado para os pagãos, logo teria que ser dessacralizado pelos Cristãos… Na Idade Média, o Sabbath das bruxas era às sextas-feiras.
A designação “sexta-feira” tem origem em uma ou duas divindades nórdicas: Frigg (deusa do casamento e da fertilidade) ou Freya ( deusa do sexo e da fertilidade). Ambas as deusas são correspondentes a Vénus, à deusa romana do amor, que chamava o sexto dia da semana “dies Veneris”.
Sexta-feira era, por assim dizer, um dia de sorte para os povos pré-Cristãos, e em especial um bom dia para casar, devido à sua associação com divindades da fertilidade. Mas tudo mudou com o cristianismo… A mulher do sexto dia, Freya, que tinha o gato como animal de veneração, foi considerada bruxa e o seu dia passou a ser associado ao mal.
Muitas das lendas desenvolveram-se em redor desta história. Mas uma tem um interesse especial: dizia-se que as bruxas do Norte comemoravam o seu Sabbath, num cemitério à noite por alturas da Lua Nova. Numa das vezes, a Deusa das Bruxas, Freya, desceu do seu santuário e juntou-se ao grupo das bruxas – que eram 12 ao todo – e deu-lhe um dos seus gatos. O grupo passou a contar com 13 entidades. Escusado será dizer que, tudo isto se passou a uma sexta-feira… e escusado será dizer, também, que está é a razão pela qual este dia começou a ser conotado com um dia de azar.
2 comentários:
Este pensamento merece um rufar de tambores e um "tchum" no fim para complementar esta puch line!
Mas merece também mais um episódio de serviço público:
Sexta-feira 13
A origem da superstição
A má reputação da sexta-feira na cultura ocidental remonta a tempos muito remotos… aos tempos do Jardim de Éden.
Foi a uma sexta-feira que Eva tentou Adão. E foi também no mesmo dia da semana que teve início o Grande Dilúvio. O Templo de Salomão foi destruído a uma Sexta e esse foi também o dia em que Cristo foi crucificado.
Contudo, há quem diga que a maldição da sexta-feira é ainda mais antiga que o Cristianismo. Na Roma Antiga esse era o dia das execuções. Mas em várias culturas pagãs, sexta-feira era um dia de veneração. Quem se dedicasse a actividades mais mundanas não receberia as bênçãos divinas – o que, de certo modo, explica a superstição de não dar início a nenhuma viagem ou empreendimento pessoal nesse dia.
Para complicar tudo, essas associações de índole pagã não terminaram nos primeiros tempos do Cristianismo, que tentou suprimi-las em vão… E se sexta-feira era um dia sagrado para os pagãos, logo teria que ser dessacralizado pelos Cristãos… Na Idade Média, o Sabbath das bruxas era às sextas-feiras.
A designação “sexta-feira” tem origem em uma ou duas divindades nórdicas: Frigg (deusa do casamento e da fertilidade) ou Freya ( deusa do sexo e da fertilidade). Ambas as deusas são correspondentes a Vénus, à deusa romana do amor, que chamava o sexto dia da semana “dies Veneris”.
Sexta-feira era, por assim dizer, um dia de sorte para os povos pré-Cristãos, e em especial um bom dia para casar, devido à sua associação com divindades da fertilidade. Mas tudo mudou com o cristianismo… A mulher do sexto dia, Freya, que tinha o gato como animal de veneração, foi considerada bruxa e o seu dia passou a ser associado ao mal.
Muitas das lendas desenvolveram-se em redor desta história. Mas uma tem um interesse especial: dizia-se que as bruxas do Norte comemoravam o seu Sabbath, num cemitério à noite por alturas da Lua Nova.
Numa das vezes, a Deusa das Bruxas, Freya, desceu do seu santuário e juntou-se ao grupo das bruxas – que eram 12 ao todo – e deu-lhe um dos seus gatos. O grupo passou a contar com 13 entidades.
Escusado será dizer que, tudo isto se passou a uma sexta-feira… e escusado será dizer, também, que está é a razão pela qual este dia começou a ser conotado com um dia de azar.
Que comentário tão... pequenino...
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