Na sexta-feira o trânsito vai estar condicionado na zona do Campo Pequeno e na Rua Maria Pia, enquanto no sábado sofrerá condicionamentos na zona do Campo das Cebolas e cortes na Rua da Alfândega e Rua do Cais de Santarém.
«Sismo» chega a Setúbal e Santarém
Os condicionamentos ao trânsito vão também afectar algumas regiões dos distritos de Santarém e Setúbal, locais onde a Autoridade Nacional de Protecção Civil vai também realizar o exercício «Prociv IV/2008», que termina no domingo.
Baseado no sismo histórico de 1909 em Benavente, o «terramoto», com uma magnitude de 6.6/6.7, vai «abalar» os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal por volta das 17h e gerar elevados danos materiais e humanos.
Sismo de 1909 inspira simulacro
Na sequência do sismo vários edifícios de Lisboa vão ser evacuados, como o Hotel Sheraton e Marriott, Hospital de Santa Maria, Centro Comercial Colombo e do Campo Pequeno, Banco de Portugal, Faculdade de Agronomia e Metropolitano.
A protecção civil testará igualmente a falha nas comunicações terrestres e móveis, sendo as comunicações de emergência repostas às 17h e 55 min de sexta-feira.
Fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil disse que os operacionais no exercício vão utilizar comunicações via rádio e que as falhas nas comunicações só se vão verificar no simulacro.
O primeiro exercício em Lisboa acontece sexta-feira por volta das 18h no cais de cargas e descargas da Praça de Touros do Campo Pequeno, quando uma viatura com matérias perigosas tem um acidente e derrama um produto. Ainda na sexta-feira há um incêndio na Faculdade de Agronomia e um aluimento de terras na encosta do Cemitério dos Prazeres.
No sábado, às 9h e 5 min, o Centro Comercial Colombo será evacuado devido à degradação das condições de segurança do edifício. Ao meio da manhã, vários edifícios na zona oriental ribeirinha vão ser destruídos e uma viatura com ocupantes cai ao Rio Tejo, no Cais das Colunas.
Um incêndio num posto de combustível em Alfama, a queda do viaduto em Alcântara-Mar e o risco de derrocada no Hospital de Santa Maria são outros cenários do simulacro para sábado.
O último dia do exercício terá como panoramas uma fuga de gás com incêndio na Torre da Galp, no Parque das Nações, uma ruptura de água e consequente inundação no Campo de Santa Clara e um acidente no metropolitano de Lisboa.
Alenquer, Samora Correia, Porto Brandão, Vila Franca de Xira, Benavente, Seixal, Porto Alto, centro histórico de Almada, Sintra e Barreiro são outros locais que terão edifícios em colapso e soterrados, deslizamento de terras, vias de acesso bloqueadas e incêndios urbanos e florestais.
Nos próximos três dias vai igualmente verificar-se movimento de colunas e grupos de veículos de socorro nas principais auto-estradas e vias de acesso às zonas do cenário.
No total vão estar mobilizados 2.750 elementos operacionais e 1.798 figurantes, dos quais 234 vão simular que estão mortos, 795 feridos e 769 desalojados.
O exercício, que será realizado ao longo dos três dias em simultâneo, tem como objectivo treinar a capacidade de resposta da protecção civil ao possível «terramoto» e validar os pressupostos operacionais contidos no Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML).
in http://diario.iol.pt
3 comentários:
Acho isto uma excelente ideia. Estive ontem a ler em pormenor o plano da Protecção Civil para o Exercicio(que a Panuci enviou), e acho que está BRUTAL! Há quem ache exagerado, mas é bom que pensem nisto, pois a probabilidade de acontecer a sério não é assim tão remota...
É o fim do mundo!
Arrependei-vos!
:P
Ok parvoíces à parte; é claro que é boa ideia, e já devia ter sido feito mais do que um simulacro destes.
Toda a gente sabe que o big one há-de vir qualquer dia, por isso há que tentar preparar os serviços para uma boa resposta à catástrofe.
Acho que devia haver todos os dias. até ao dia em que fosse a sério e assim já todos sabiam o que fazer.
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