Criança. Comboio. Birra.
"Dá-me o caaaaaaaaaaarrrrrrrrooooooooooooooooooooo" é uma frase que não me vai sair tão cedo da cabeça. Mal entro no comboio vejo uma pulguinha de 2/3 anos, aos berros, como se não houvesse amanhã, a pedir o maldito carro. A mãe, muito educadamente dizia "Não te dou carro nenhum. Cala-te Diogo. Olha que vem aí o homem". Com isto a senhora deveria quer dizer o revisor, qual monstro das carruagens. Ele esperneou, bateu com os pés no chão, gritou, levantou-se, sentou-se, gritou, enfim toda a parafernália a que tem direito, pois concerteza! Eu ao início estava a achar um piadão, não por ele, mas pela calma da mãe. Mas claro que depois de tanta gritaria, toca de dar uns belos açoites que só deram em... mais gritaria. Não sei como acabou este episódio, mas quase que aposto que ele ainda foi para a creche aos gritos, porque a mãe estava mesmo decidida a não lhe dar o carro. Eu acho que fez muito bem, porque aposto que ele não fará mais nenhuma birra daquelas! Eu sou apologista do castigo e não da pancadaria. Penso que deve dar mais resultado! Não sei!! Eu com o meu irmão tinha uma táctica: quando ele chorava e chorava e chorava e eu não conseguia nem por nada calá-lo, começava a gritar com ele, até que acabávamos os dois a rir! Mas isso sou eu, que sou palhaça!
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